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1.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e4007, Jan.-Dec. 2023. tab, graf
Article in Spanish | LILACS, BDENF | ID: biblio-1522044

ABSTRACT

Objetivo: analizar el alcance de los indicadores de desempeño del Programa Previne Brasil de Atención Primaria a la Salud. Método: para ello, se realizó un estudio observacional, descriptivo, con abordaje cuantitativo, utilizando datos secundarios, referentes a los años 2020 y 2021, en las cinco regiones brasileñas (Norte, Nordeste, Sur, Sudeste y Centro Oeste), disponibles en el Sistema de Información de la Atención Primaria de Salud. Se utilizaron estadísticas descriptivas, frecuencias relativas y medidas de tendencia central y modelación semiparamétrica considerando un intervalo de confianza del 5%. Resultados: hubo evidencia de evolución en las tasas de los indicadores de desempeño en la mayoría de las regiones brasileñas en 2021, en comparación con 2020, sin embargo, las Regiones Norte y Centro Oeste presentaron tasas incipientes o negativas, en comparación con la Región Sudeste. A pesar de la evolución en las tasas de los indicadores, pocos estados lograron alcanzar las metas establecidas por el Ministerio de Salud para las acciones estratégicas de atención prenatal y salud de la mujer, mientras que ningún estado logró la meta en la acción estratégica de enfermedades crónicas. Conclusión: se considera importante acompañar la evolución de los indicadores actuales, previendo su calificación para que puedan evaluar el seguimiento y la atención primaria en salud, así como garantizar la consecución de las metas asegurando la financiación de las acciones de atención primaria.


Objective: to analyze the scope of the performance indicators of the Previne Brasil Program of Primary Health Care. Method: an observational, descriptive study with a quantitative approach was carried out using secondary data, referring to the years 2020 and 2021, in the five Brazilian regions (North, Northeast, South, Southeast and Midwest), available in the Primary Health Care Information System. Descriptive statistics, relative frequencies and measures of central tendency and semiparametric modeling were used considering a 5% confidence interval. Results: there was evidence of evolution in the rates of performance indicators in most Brazilian regions in 2021, compared to 2020, however, the North and Midwest regions had incipient or negative rates, compared to the Southeast region. Despite the evolution in the rates of the indicators, few States managed to reach the goals established by the Ministry of Health for the strategic actions of prenatal care and women's health; and no state achieved the goal in strategic action on chronic diseases. Conclusion: it is considered important to monitor the evolution of current indicators, envisioning their qualification so that they can evaluate primary health care and assistance, as well as guarantee the achievement of goals by ensuring funding for primary care actions.


Objetivo: analisar o alcance dos indicadores de desempenho do Programa Previne Brasil da Atenção Primária à Saúde. Método: realizou-se um estudo observacional, descritivo, com abordagem quantitativa, utilizando dados secundários referentes aos anos de 2020 e 2021, nas cinco regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste), disponíveis no Sistema de Informação da Atenção Primária à Saúde. Foram utilizadas estatística descritiva, frequências relativas e medidas de tendência central e modelagem semiparamétrica considerando o intervalo de confiança de 5%. Resultados: evidenciou-se a evolução nas taxas dos indicadores de desempenho na maioria das regiões brasileiras em 2021, comparadas com 2020, todavia as Regiões Norte e Centro-Oeste tiveram taxas incipientes ou negativas, se comparadas com a Região Sudeste. Apesar da evolução nas taxas dos indicadores, poucos estados conseguiram alcançar as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde para as ações estratégicas de pré-natal e saúde da mulher, enquanto nenhum estado alcançou a meta na ação estratégica de doenças crônicas. Conclusão: considera-se importante o acompanhamento da evolução dos atuais indicadores, vislumbrando a sua qualificação, para que possam avaliar a assistência e a atenção primária à saúde, bem como garantir o alcance das metas assegurando o financiamento para as ações da atenção primária.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Primary Health Care , Brazil , Women's Health
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.2): e00239421, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1394209

ABSTRACT

O estudo descreve o histórico da legislação, analisa a trajetória e dimensiona o capital estrangeiro no sistema de saúde no Brasil. A Lei Orgânica da Saúde restringiu a participação do capital estrangeiro, legislações setoriais permitiram o posterior ingresso na assistência médica suplementar e, em 2015, uma nova lei promoveu a abertura irrestrita, inclusive em hospitais e serviços de saúde. O estudo analisou documentos, legislação e dados de bases secundárias públicas ou obtidos via Lei de Acesso à Informação. Foram considerados investimentos diretos e atos de fusões e aquisições no setor privado da saúde. Foram identificadas cinco fases: ordenamento inaugural, expansão regulada, restrição legal, liberação setorizada e abertura ampliada. De 2016 a 2020, ingressaram no país quase dez vezes mais recursos estrangeiros em serviços de saúde que no quinquênio anterior. Foram identificadas 13 empresas ou fundos, a maioria originária dos Estados Unidos. Normas que permitiram a abertura do capital estrangeiro foram antecedidas por lobbies empresariais e interações público-privadas que podem afetar a qualidade das políticas públicas e a integridade do processo legislativo. O capital aportado busca empresas já constituídas e mais rentáveis, em diversos segmentos de atividade. O ingresso ocorre em redes assistenciais privadas não universais, que atendem clientelas específicas, concentradas geograficamente. Conclui-se que o capital estrangeiro, elemento do processo de financeirização da saúde, se expressa como possível vetor da ampliação de desigualdades de acesso da população aos serviços de saúde e como um obstáculo adicional à consolidação do Sistema Único de Saúde.


The study describes the history of legislation, analyzes the trajectory and the amount of foreign capital in the Brazilian health system. The Organic Health Law restricted the participation of foreign capital; sectoral legislation, however, allowed its subsequent entry into supplementary medical care and, in 2015, a new law promoted unrestricted openness, including in hospitals and healthcare services. Our study analyzes documents, legislation, and data obtained from secondary public bases or via the Law on Access to Information. Direct investments and merger and acquisition acts in the private health sector were considered. Five phases were identified: inaugural planning, regulated expansion, legal restriction, sectorized release, and expanded opening. From 2016 to 2020, the amount of foreign resources entering the country's healthcare services was almost ten times more than the previous five-year period. Thirteen companies or funds were identified, most of them from the United States. Regulation allowing for the opening of foreign capital were preceded by business lobbies and public-private interactions that can affect the quality of public policies and the integrity of the legislative process. The invested capital seeks established and profitable companies in various segments of activity. Admission occurs in non-universal private care networks, which serve specific, geographically concentrated clientele. We conclude that foreign capital, an element of health financialization process, is expressed as a possible vector of the expansion of inequalities in the population's access to health services and as an additional obstacle to the consolidation of the Brazilian Unified National Health System.


Este estudio describe la historia de la legislación, analiza la trayectoria y dimensiona el capital extranjero en el sistema de salud en Brasil. La Ley Orgánica de Salud restringió la participación de capital extranjero, las legislaciones sectoriales permitieron el posterior ingreso a la asistencia médica complementaria y, en el 2015, una nueva ley promovió la apertura sin restricciones, incluso en hospitales y servicios de salud. El estudio analizó documentos, legislación y datos de bases públicas secundarias u obtenidos por medio de la Ley de Acceso a la Información. Se consideraron inversiones directas y actos de fusiones y adquisiciones en el sector privado de la salud. Se identificaron cinco etapas: ordenamiento inaugural, expansión regulada, restricción legal, liberación sectorizada y apertura ampliada. Del 2016 al 2020 ingresaron al país casi diez veces más recursos extranjeros en servicios de salud que en el quinquenio anterior. Se identificaron 13 empresas o fondos, la mayoría con origen en los EE.UU. Las reglas que permitieron la apertura al capital extranjero fueron precedidas por cabildeos empresariales e interacciones público-privadas que pueden afectar la calidad de las políticas públicas y la integridad del proceso legislativo. El capital aportado busca empresas ya consolidadas y más rentables, en diversos segmentos de actividad. El ingreso se da en redes asistenciales privadas no universales, que atienden a una clientela específica y geográficamente concentrada. Se concluye que el capital extranjero, elemento del proceso de financiarización de la salud, se expresa como un posible vector de la ampliación de desigualdades en el acceso de la población a los servicios de salud y como un obstáculo adicional para la consolidación del Sistema Único de Salud.


Subject(s)
Private Sector , Government Programs , Public Policy , Brazil , Medical Assistance
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(7): e00272421, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1384278

ABSTRACT

The Brazilian government shares the responsibility of financing public health among federal, state, and municipal levels. Health expenditures are thus uneven across the country and cannot contribute equally to health outcomes across disease categories. This study aims to identify how the health expenditures of municipalities affect the mortality rate in the state of Paraná by causa mortis. We considered years of life lost for each municipality, the chapters of the International Classification of Diseases (10th revision), and the elasticity of this measure in relation to public health expenditure. Considering the possibility of endogeneity, this study follows the instrumental variable approach in a panel of generalized method of moments - instrumental variable (GMM-IV) with fixed effects. Our results show that a 1% increase in health expenditure could decrease the average number of years lost specifically for some causes from 0.176% to 1.56% at the municipal level. These findings could elucidate policy perspective within state finance.


O financiamento da saúde pública é uma responsabilidade compartilhada entre as três esferas governamentais brasileiras, i.e., a federal, estadual e municipal. Logo, gastos divergem pelo território e não se poderia esperar que contribuíssem de forma homogênea para os desfechos de saúde em todos os tipos de doença. Este artigo busca identificar como gastos municipais afetam a taxa de mortalidade no Estado do Paraná dado sua causa mortis. Consideramos anos de vida perdidos para cada município, os capítulos da Classificação Internacional de Doenças (10ª revisão) e estimamos a elasticidade dessa medida em relação aos gastos públicos em saúde. Considerando uma possível endogeneidade, este artigo segue a abordagem variável instrumental em um painel de método generalizado de momentos (GMM-IV) com efeitos fixos. Nossos resultados mostram que um aumento de 1% nos gastos municipais com saúde pode diminuir o número médio de anos perdidos entre 0,176% e 1,56% para algumas causas especificas de mortalidade. Nosso estudo pode lançar alguma luz sobre a perspectiva política das finanças dos estados.


La financiación de la salud pública es una responsabilidad compartida entre las tres esferas del gobierno brasileño, a nivel federal, estatal y municipal. En este sentido, los gastos son desiguales en el territorio, y no se puede esperar que contribuyan de forma homogénea a los resultados de salud en las distintas categorías de enfermedades. La función de este trabajo es identificar cómo los gastos de los municipios afectan a la tasa de mortalidad en el Estado de Paraná, por causa mortis. Se consideraron los años de vida perdidos para cada municipio, los capítulos de la Clasificación Internacional de Enfermedades (10ª revisión), y se estimó la elasticidad de esta medida en relación con el gasto sanitario público. Teniendo en cuenta la posibilidad de endogeneidad, este trabajo sigue el enfoque de variables instrumentales en un panel de los método generalizado de momentos (GMM-IV) con efectos fijos. Nuestros resultados muestran que un aumento del 1% en el gasto sanitario puede disminuir el número medio de años perdidos específicamente por algunas causas del 0,176% al 1,56%, a nivel municipal. Esto puede arrojar algo de luz sobre la perspectiva política dentro de las finanzas de los estados.


Subject(s)
Humans , Health Expenditures , Financing, Government , Brazil , Cities , Government
4.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 10(4): 11-27, out.-dez.2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1344326

ABSTRACT

Objetivo: discutir os impactos da Desvinculação de Receitas da União na efetivação do direito social à saúde, ocorrida em 2016 e 2017,para a capacidade instalada de leitos de Unidade de Terapia Intensiva durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Metodologia: foi realizada análise dos valores desvinculados pela União, nos anos de 2016 e 2017, com dados disponíveis no Portal da Transparência do Governo Federal, em cotejo com o custo e a capacidade instalada de leitos de Unidade de Terapia Intensiva no Brasil em 2020. Resultados: com a desvinculação de receitas, a União não aplicou, no período analisado, o mínimo constitucionalmente estabelecido em ações e serviços de saúde. Tal situação acarretou subfinanciamento da saúde, causando impacto negativo na capacidade instalada de leitos de Unidade de Terapia Intensiva, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, durante combate à pandemia de COVID-19.Conclusão: a Desvinculação de Receitas da União retirou recursos do orçamento da saúde e impediu a adequada estruturação do Sistema Único de Saúde no que diz respeito à instalação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva no Brasil para o enfrentamento da pandemia deCOVID-19.


Objective: to discuss the impacts of the untying of federal revenue in the realization of the social right to health during the COVID-19pandemic regarding the installed capacity of Intensive Care Unitsin Brazil. Methodology: an analysis of the valuesunlinked by the Governmentwas conductedin 2016 and 2017, with data available fromFederal Government's Transparency Portal, in comparison with the cost and installed capacity of Intensive Care Unitsin Brazil in 2020. Results: with the untying of revenues, the Union did not apply, in the period analyzed, the minimum constitutionally established in health actions and services. This situation led to underfunding of health, causing a negative impact on the installed capacity of beds in the Intensive Care Unit, especially in NorthandNortheast regions, in combating the COVID-19 pandemic. Conclusion:the untying of federal revenues removed resources from the health budget and prevented the adequate structuring of the health system regardingthe Intensive Care Unitsin Brazil to face the coronavirus pandemic.


Objetivo: discutir los impactos de la desvinculación de los ingresos federales en la realización del derecho social a la salud durante la pandemia de COVID-19 en cuanto a la capacidad instalada de camas en la Unidad de Cuidados Intensivos en Brasil. Metodología: se realizó un análisis de los valores desvinculados por la Unión en los años 2016 y 2017, con datos disponibles en el Portal de Transparencia del Gobierno Federal, en comparación con el costo y capacidad instalada de camas en la Unidad de Cuidados Intensivos en Brasil en 2020. Resultados: con la desvinculación de los ingresos, la Unión no aplicó, en el período analizado, el mínimo constitucionalmente establecido en acciones y servicios de salud. Esta situación generó una subfinanciación de la salud, lo que provocó un impacto negativo en la capacidad instalada de camas en la Unidad de Cuidados Intensivos, especialmente en las regiones Norte / Nordeste en la lucha contra la pandemia de COVID-19. Conclusión: la desligación de ingresos federales sacó recursos del presupuesto de salud e impidió la adecuada estructuración del sistema de salud en lo que respecta a la instalación de camas en la Unidad de Cuidados Intensivos en Brasil para enfrentar la pandemia de coronavirus.

5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00244719, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285821

ABSTRACT

Desde a Declaração de Alma-Ata, em 1978, a atenção primária à saúde (APS) é considerada componente essencial dos sistemas de saúde. No caso chileno, a gestão da atenção primária foi municipalizada durante a ditadura e mantida pelos governos posteriores, com algumas reformas. O objetivo deste trabalho foi estimar e analisar o gasto em APS no Chile, durante os governos de Sebastián Piñera e Michelle Bachelet. A coleta dos dados financeiros foi orientada pelo Modelo de Contas Nacionais em Saúde (CNS) e, posteriormente, os valores foram deflacionados segundo o Índice de Preços do Consumidor (IPC). A principal fonte das informações foi o Sistema Nacional de Informação Municipal (SINIM). Os resultados mostram que no período houve aumento permanente do gasto em APS, entretanto, a média de variação percentual foi um pouco maior no primeiro governo do que no segundo. A porcentagem do gasto em APS em relação ao gasto público com saúde foi de 21,4% para os oito anos, tendo poucas variações. Indicadores mostram que a desigualdade entre as regiões administrativas e de saúde está ampliando progressivamente. Por tanto, os repasses destinados a financiar os serviços oferecidos na atenção primária, se bem que crescentes, possivelmente estão sendo mal distribuídos. Isso, junto com outros problemas, como a mercantilização dos serviços e a desintegração da rede, prejudicam a consolidação da APS, sobretudo tratando-se de um sistema de saúde baseado em seguros contributivos como o chileno.


Since the Declaration of Alma-Ata in 1978, primary healthcare (PHC) is considered an essential component of health systems. In the Chilean case, management of primary care was municipalized during the dictatorship and maintained by the subsequent governments, with some reforms. The aim of this article was to estimate and analyze spending in PHC in Chile, during the governments of Sebastián Piñera and Michelle Bachelet. Collection of financial data was oriented by the model of National Health Accounts (CNS), and later the amounts were deflated according to the Consumer Price Index. The principal source of information was the National System of Municipal Information (SINIM). The results show that during the period there was a permanent increase in spending in PHC; however, the average percent change was slightly higher in the first government compared to the second. The percentage of spending in PHC in relation to public spending in health was 21.4% for the eight years, with few variations. Indicators show that inequalities between administrative and health regions are increasing steadily. Therefore, although transfers to fund primary care services are increasing, they may be poorly distributed. This and other problems like the commodification of services and dismantlement of the network compromise the consolidation of PHC, especially in a health system based on contributive insurance like the Chilean system.


Desde la Declaración de Alma-Ata, en 1978, la atención primaria en salud (APS) está considerada un componente esencial de los sistemas de salud. En el caso chileno, la gestión de la atención primaria fue municipalizada durante la dictadura, y mantenida por los gobiernos posteriores con algunas reformas. El objetivo de este trabajo fue estimar y analizar el gasto en APS en Chile, durante los gobiernos de Sebastián Piñera y Michelle Bachelet. La recogida de datos financieros estuvo orientada por el Modelo de Cuentas Nacionales en Salud (CNS) y, posteriormente, los valores fueron deflactados según el Índice de Precios al Consumidor (IPC). La principal fuente de información fue el Sistema Nacional de Información Municipal (SINIM). Los resultados muestran que durante el período hubo un aumento permanente del gasto en APS; no obstante, la media de variación porcentual fue un poco mayor en el primer gobierno que en el segundo. El porcentaje del gasto en APS, en relación con el gasto público en salud fue de un 21,4% para los ocho años, teniendo pocas variaciones. Los indicadores muestran que la desigualdad entre las regiones administrativas y de salud está ampliándose progresivamente. Por ello, los fondos destinados a financiar los servicios ofrecidos en atención primaria, aunque crecientes, posiblemente están siendo mal distribuidos. Todo ello, junto con otros problemas, como la mercantilización de los servicios y la desintegración de la red, perjudica la consolidación de la APS, sobre todo si se trata de un sistema de salud basado en seguros contributivos como el chileno.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Financing, Government , Brazil , Chile , Government
6.
Rev. cuba. salud pública ; 46(3): e1598, jul.-set. 2020.
Article in Spanish | LILACS, CUMED | ID: biblio-1149926

ABSTRACT

Este artículo tiene el objetivo de exponer la esencia, las fuerzas y el motor capitalista de la globalización como fenómeno histórico, mostrando las esferas de su intervención y sus efectos sobre la vida humana en general. Luego, se adentra en la relación globalización-mercados financieros y se enlazan sus impactos con las inequidades sociales y su expresión en el caso del sector de la salud en Colombia. Se cuestiona el rol de las Empresas Promotoras de Salud en este país y se ilustra cómo se han convertido en grupos empresariales como palanca financiera de negocios impensables del orden nacional y trasnacional. Uno a uno se fueron configurando entramados irreconocibles y difíciles de auditar que, junto a la falta de voluntad política por una reforma estructural al sistema de salud y seguridad social en Colombia mantiene al país en un escenario complejo, aun cuando luego de muchas disputas sociales, se declarara en el año 2015 que la salud es un derecho humano fundamental(AU)


This article has the aim of presenting the essence and capitalist forces of globalization as a historical phenomenon by showing the scopes of its intervention and its effects on human life in general terms. The article deepens in the globalization- financial markets relation and how its impacts link with social inequalities and its expression in the case of the health sector in Colombia. It is questionned the role of Health Promotion companies in that country and it is showed how they have become bussiness groups with financial leverage of inconceivable bussinesses in the national and transnational fields. There was step by step a configuration of unrecognizable structures and hard to audit which along together to the lack of political will for an structural reformation fo the health and the social wellfare systems in Colombia make the country to remain in a complex scenario; even after many social disputes it was declared in 2015 that health care is a fundamental human right(AU)


Subject(s)
Financial Resources in Health , /policies , Colombia
7.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 9(2): 74-98, abr.-jun.2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1102577

ABSTRACT

Objetivos: analisar a constitucionalidade da Emenda Constitucional (EC) nº 95/2016, em especial, cotejando os pisos de aplicação mínima nas ações e serviços públicos de saúde frente às disposições constitucionais garantidoras de financiamento adequado. Especificamente, foram confrontadas as projeções de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em face do princípio de vedação ao retrocesso dos direitos sociais. Metodologia: foram realizadas pesquisas teóricas e análises documentais, com base na revisão da literatura e dos dispositivos legais pertinentes, aos quais se agregou a dados empíricos, de maneira a observar indiretamente o fenômeno analisado, através do procedimento técnico da revisão documental. Resultados: a EC nº 95/2016 afronta as diretrizes constitucionais da integralidade e universalidade que regem o SUS, já que tende a agravar o déficit de financiamento do Sistema, impedindo o oferecimento adequado e progressivo de ações e serviços públicos de saúde (ASPS) para a população. Discussão: o novo regime fiscal instituído pela Emenda deve viger por duas décadas, valendo até 2036. O discurso oficial argumentava pela necessidade de um novo sistema de despesas públicas, sob a tônica da limitação de gastos e investimentos públicos, sobretudo nos bens e serviços sociais, como medida capaz de retomar o crescimento da economia. Conclusões: os limites de gastos público previstos na EC nº 95/2016 agravam a inefetividade do direito à saúde e afrontam premissa constitucional de garantia de financiamento adequado e progressivo das ASPS, subvertendo a lógica de instrumentalidade dos orçamentos e dos recursos públicos em nome da austeridade fiscal. Para além disso, afronta o princípio da vedação ao retrocesso ao impor uma regressividade ao custeio do Sistema.


Objectives: to analyze the constitutionality of the Constitutional Amendment n. 95/2016, focusing especially on the minimum standard of public investments on health care provisions, in light of the constitutional norms that impose its adequate financing, by confronting the financing projections of the Brazilian Unified Health System (SUS) with the non-regression clause on social rights. Methodology: theoretical research and documentary analysis were made, based on literature and corresponding legal norms review, alongside with empirical data, so as to indirectly observe the analyzed phenomenon, through the technical procedure of documentary review. Results: the Constitutional Amendment n. 95/2016 transgresses the guidelines of integrality and universality, which rules the Brazilian Unified Health System (SUS) as it tends to increase the System's financing deficit, which prevents the population from having access to adequate and progressive public health care provisions. Discussion: the new fiscal regime implemented by the Amendment will go on for two decades, until 2036. Official discourse pleas the need for a new public expenditure system, stressed by the limitation of public expenses and investments mostly on social services and provisions, as a way of achieving economy growth. Conclusions: public expenditure limits established by the Constitutional Amendment n. 95/2016 increases the ineffectiveness of the right to health and violates the constitutional premise of guaranteeing adequate and progressive financing for public health care provisions, subverting the instrumental aspect of public budgets and resources for the sake of fiscal austerity. Besides, it violates the non regression clause of social rights, as it imposes a regression on the financing instruments to the System's.


Objetivos: analizar la constitucionalidad de la Enmienda Constitucional n. 95/2016, cotejándose especialmente los límites mínimos de aplicación en las acciones y servicios de la salud pública (ASPS) frente a las disposiciones constitucionales que garantizan el funcionamiento del Sistema Único de Salud (SUS) y al principio de no retroceso de los derechos sociales. Metodología: se realizaron investigaciones teóricas y análisis documentales, teniendo por base la revisión de la literatura y de las disposiciones legales pertinentes, lo que se agregó a datos empíricos, para observarse indirectamente el fenómeno analizado, a través del procedimiento técnico de revisión documental. Resultados: la Enmienda Constitucional n. 95/2016 afronta a las directivas constitucionales de integralidad y universalidad, que rigen el SUS, pues tiende a agravar el déficit de financiación del sistema, lo que impide la oferta adecuada y progresiva de ASPS a la población. Discusión: el nuevo régimen fiscal instituído por la Enmienda deve vigorar por dos décadas, hasta el 2036. El discurso oficial argumentaba acerca de la necesidad de un nuevo sistema de gastos públicos, bajo la tónica de la limitación de los gastos e inversiones públicas, especialmente en lo que toca a los bienes y servicios sociales, en cuanto medida capaz de retomar el crecimiento de la economía. Conclusiones: los límites a los gastos públicos previstos por la Enmienda Constitucional n. 95/2016 agravan la inefectividad del derecho a la salud y afrontan la premisa constitucional de garantía de financiación adecuada y progresiva de las ASPS, subvirtiendo la lógica instrumental de los presupuestos y recursos públicos, en nombre de la austeridad fiscal. Más allá, afronta al principio de no retroceso, al imponer regresividad a la financiación del Sistema.

8.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 54: e03641, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1143717

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Analisar a relação entre determinantes sociais em saúde e internações por insuficiência cardíaca no Brasil. Método Estudo ecológico retrospectivo, cujas unidades de análise foram os municípios dos estados brasileiros. A variável desfecho foi a taxa de internação hospitalar por insuficiência cardíaca, e as variáveis independentes foram a cobertura da Estratégia Saúde da Família, repasse federal ao bloco da Atenção Básica, despesa executada com Atenção Básica, sobreposição da população feminina e componente etário acima de 60 anos. Adotaram-se técnicas regressivas por dados em painel, com estimação dos mínimos quadrados ponderados por efeito fixo. Resultados Foram analisados 26 municípios. Taxas de internação pelo diagnóstico apresentaram distribuição não uniforme entre as regiões, com mediana mais baixa na região Norte e mais alta na Sul. O modelo de regressão identificou relação entre taxa de internação pelo diagnóstico e cobertura da Estratégia Saúde da Família, repasses federais à Atenção Básica e sobreposição da população feminina. Conclusão Ocorrência de insuficiência cardíaca, uma condição sensível à Atenção Primária no Brasil, é influenciada por determinantes sociais em saúde representados por fatores demográficos, orçamentários e de cobertura de serviços de saúde.


RESUMEN Objetivo Analizar la relación entre los determinantes sociales de la salud y las hospitalizaciones por insuficiencia cardíaca en Brasil. Método Estudio ecológico retrospectivo, cuyas unidades de análisis fueron los municipios de los estados brasileños. La variable de resultado fue la tasa de hospitalización por insuficiencia cardíaca, y las variables independientes fueron la cobertura de la Estrategia de Salud Familiar, la transferencia federal al bloque de Atención Primaria, el gasto en Atención Primaria, la superposición de la población femenina y un componente de edad superior a 60 años. años. Se adoptaron técnicas regresivas para datos de panel, con estimación de mínimos cuadrados ponderados por efecto fijo. Resultados Se analizaron 26 municipios. Las tasas de hospitalización debido al diagnóstico mostraron una distribución no uniforme entre las regiones, con una mediana más baja en el norte y más alta en el sur. El modelo de regresión identificó una relación entre la tasa de hospitalización para el diagnóstico y la cobertura de la Estrategia de Salud Familiar, las transferencias federales a Atención Primaria y la superposición de la población femenina. Conclusión La aparición de insuficiencia cardíaca, una afección sensible a la atención primaria en Brasil, está influenciada por determinantes sociales en la salud representados por factores demográficos, presupuestarios y de cobertura de los servicios de salud.


ABSTRACT Objective To analyze the relationship between social determinants of health and heart failure hospitalizations in Brazil. Method A retrospective ecological study, whose units of analysis were the cities of the Brazilian states. The outcome variable was heart failure hospitalization rate. The independent variables were Family Health Strategy coverager, federal transfer to Primary Care, expenditure on Primary Care, overlapping of the female population and age group above 60 years old. Regressive techniques were adopted for panel data, with estimation of weighted least squares by fixed effect. Results Twenty-six cities were analyzed. Hospitalization rates showed a non-uniform distribution between the areas, with lower median in the North and higher in the South. The regression model identified a relationship between hospitalization rates and Family Health Strategy coverage, federal transfer to Primary Care, and overlapping of the female population. Conclusion Heart failure occurrence, a condition sensitive to Primary Care in Brazil, is influenced by social determinants of health represented by demographic, budgetary, and health service coverage factors.


Subject(s)
Social Determinants of Health , Health Promotion , Heart Failure , Primary Health Care , Brazil , Logistic Models , Healthcare Financing
9.
Rev. fac. cienc. méd. (Impr.) ; 16(2,n.esp): 47-57, jul.-dic. 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS, BIMENA | ID: biblio-1097255

ABSTRACT

Objetivo. Analizar las fuentes de espacio fiscal para el sector salud enHonduras en un contexto de reforma del sector, con el compromiso de alcanzar una meta de gasto público en salud de 6% del producto interno bruto(PIB).Métodos.Se realizó un análisis de la condición básica y las fuentes de espacio fiscal en base a una revisión bibliográfica y datos secundarios. Se estimó el tamaño de las fuentes condatos oficiales, estadísticas internacionales estudios previos. De manera complementaria al estudio, serealizó un análisis de la factibilidad política y se aplicó una encuesta en línea a actores clave. Resultados. Las estimaciones de la condición básica de crecimiento económico muestran que es necesario identificar otras fuentes para poder genera rnuevos recursos. La recientere forma tributaria limita la factibilidad política degenera rnuevos impuestos, a excepción de los impuestos al pecado cuya recaudación se podría asignar exclusivamente a salud. La reforma de protección social abre el camino para explorar medidas que liberen recursos con mejoras en la eficiencia del sector. Una limitante en el caso del gasto1 Universidad del Pacífico de Perú, Lima, Perú. Enviar la correspondencia a Lorena Prieto Toledo, a.prietotoledo@up.edu.pe2 Organización Panamericana de la Salud, Washington DC, Estados Unidos de América.Manuscrito recibido el 1 de junio de 2017. Aceptado para publicación, tras revisión, el 22 de agosto de 2017. público proveniente de las eguridad social es el techo de la base contributiva, independiente de una aceleración en la formalización laboral. Conclusiones. Honduras puede avanzar en lograr la meta de un gasto público en salud de 6% del PIB que respalde los planes de reforma sectorial, pero sus opciones se ven limitadas por la reciente reforma tributaria. La reforma de protección social en salud debe considerar los recursos adicionales que tendrá disponibles para no poner en riesgo su implementación...(AU)


Subject(s)
Humans , Legislation , Fiscal Environment for Health/policies , Health Expenditure per capita/legislation & jurisprudence , Social Protection in Health/standards
10.
Rev. salud pública ; 21(3): e277849, mayo-jun. 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1115854

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo El objetivo de este estudio es medir el aumento de la pobreza debido a los gastos directos en salud y analizar la equidad del financiamiento del sistema de salud ecuatoriano, con base en datos de encuestas nacionales representativas del país. Método Fue realizado con datos de la "Encuesta de condiciones de vida 2013-2014" (ECV) y utilizó líneas de pobreza, con enfoques relativo y absoluto para medir el aumento de la pobreza y, mediante Análisis de Incidencia en el financiamiento, fueron medidas las desigualdades en la distribución del financiamiento. Resultados La pobreza aumentó 2,2% debido al gasto de las familias en salud, especialmente en gastos de medicamentos y consultas médicas, que representaron 36,7% y 14,6% del gasto total en pagos directos. Además, las fuentes más importantes de financiamiento resultaron ser regresivas, hecho que afecta principalmente a la clase media. Cuando fueron consolidadas, las fuentes de financiamiento analizadas resultaron ser proporcionales. Este, aunque no es el peor escenario, no es el esperado para un sistema de salud que debe garantizar protección financiera a sus usuarios. Discusión Aunque existen metas de financiamiento de difícil alcance, al menos las leyes del país establecen la búsqueda de ese fin. Sin embargo, pérdidas de recursos financieros dificultan el logro de los objetivos trazados.(AU)


ABSTRACT Objective The objective of this study is to measure the increase in poverty due to direct health expenditures and to analyze the equity of financing of the Ecuadorian health system, based on data from representative national surveys of the country. Method It was carried out with data from the 2013-2014 Living Conditions Survey and used poverty lines, with relative and absolute approaches to measure the increase in poverty and, through Analysis of Incidence in Financing, inequalities in the financing distribution. Results Poverty increased 2.2% due to families spending on health, especially on expenses for medications and medical consultations, which represented 36.7% and 14.6% of total expenditure on direct payments. Furthermore, the most important sources of financing turned out to be regressive, mainly affecting the middle class. When they were consolidated, the sources of financing analyzed turned out to be proportional that, although it is not the worst-case scenario, it is not the expected one for a health system that must guarantee financial protection to its users. Discussion Although there are financing goals that are difficult to achieve, at least the country's laws establish the pursuit of this goal. However, losses of financial resources make it difficult to achieve the objectives set.(AU)


Subject(s)
Poverty , Health Equity/organization & administration , Healthcare Financing , Surveys and Questionnaires , Ecuador
11.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 31(4): 1-12, 21/12/2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-996905

ABSTRACT

OBJETIVO: Sistematizar as principais características das portarias que orientam a transferências de recursos para a rede de cuidado obstétrico e neonatal (Rede Cegonha), a Rede de Atenção à Urgência (RAU), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e a Rede de Atenção à Pessoa com Deficiências (Viver sem limites). MÉTODOS: As portarias foram analisadas a partir de três eixos estruturais: i) perfil assistencial dos elementos financiados, sendo observados os componentes e os equipamentos, insumos e ações; ii) o montante de recursos financeiros disponível para cada um dos elementos financiados, discriminado em investimentos e custeio; e iii) o comprometimento de cada um dos entes federativos no financiamento e execução do recurso. RESULTADOS: A análise permite evidenciar três principais aspectos no repasse de recursos financeiros federais para os entes subnacionais: i) preponderância de recursos para o cuidado especializado, cuja configuração produtiva exige economia de escala, tendendo a se concentrar em municípios que apresentam maior centralidade; ii) indução ao comprometimento de recursos, financeiros ou não, dos entes subnacionais; e iii) grande fragmentação nos repasses financeiros. CONCLUSÃO: O financiamento das redes temáticas, além de favorecer o modelo médico assistencial por meio da transferência de recurso prioritariamente para a atenção à saúde voltada à média e alta complexidade, parece tender às regiões privilegiadas.


OBJECTIVE: To systematize the main characteristics of the ordinances that guide the transfer of resources to the obstetric and neonatal care network (Stork Network), the Emergency Care Network (UCA), the Psychosocial Care Network (RAPS), and the Care Network for Persons with Disabilities (Living without limits). METHODS: The ordinances were analyzed from three structural axes: i) assistance profile of the financed elements, with observation of the components and equipment, inputs and actions; ii) the amount of financial resources available for each of the financed elements, broken down into investments and operating costs; and iii) the accountability of each of the federative entities in the financing and execution of the resource. RESULTS: The analysis allows the identification of three main aspects in the transfer of federal financial resources to subnational entities: i) preponderance of resources for specialized care, whose productive configuration requires economies of scale, with a tendency to focus on municipalities that are more central; ii) induction to compromising the resources, whether financial or not, of the subnational entities; and iii) great fragmentation in financial transferring. CONCLUSION: The financing of the thematic networks, in addition to favoring the medical model of health care through the priority transfer of resources to medium- and high-complexity health care, seems to tend to the privileged regions.


OBJETIVO: Sistematizar las principales características de los documentos que orientan las transferencias de recursos para la red de cuidado obstétrico y neonatal (Red Cigüeña), la Red de Atención de Urgencia (RAU), la Red de Atención Psicosocial (RAPS) y la Red de Atención de la Persona con Discapacidades (Vivir sin límites). MÉTODOS: Se analizaron los documentos a partir de tres ejes estructurales: i) el perfil asistencial de los elementos financiados observando los componentes y los equipos, los insumos y las acciones; ii) la cantidad de recursos financieros disponible para cada uno de los elementos financiados, discriminado en investimentos y coste; y iii) el comprometimiento de cada uno de los entes federativos para la financiación y la ejecución del recurso. RESULTADOS: El análisis permite evidenciar tres aspectos principales en el repase de los recursos financieros federales para los entes subnacionales: i) la preponderancia de recursos para el cuidado especializado cuya configuración productiva exige una economía de escala con propensión para concentrarse en los municipios que presentan mayor centralidad; ii) la inducción al comprometimiento de recursos financieros u no de los entes subnacionales; y iii) la gran fragmentación de los repases financieros. CONCLUSIÓN: La financiación de las redes temáticas además de favorecer el modelo médico de atención a través de la transferencia de recurso con prioridad para la atención de la salud de media y alta complejidad tiene propensión para las regiones privilegiadas.


Subject(s)
Regional Health Planning , Health Care Economics and Organizations , Healthcare Financing
12.
Rev. adm. pública (Online) ; 52(4): 731-739, jul.-ago. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-957558

ABSTRACT

Resumo Discute-se a execução orçamentária e financeira das despesas com ações e serviços públicos de saúde (ASPS) do governo federal, no período de 2002 a 2015, especialmente quanto às implicações do contingenciamento do pagamento de despesas e de sua inscrição como restos a pagar para o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Observou-se que o limite de pagamento autorizado para o Ministério da Saúde nesse período foi insuficiente para pagar as despesas do órgão em cada exercício, provocando elevada inscrição de despesas como restos a pagar. Ademais, que o cancelamento de parte dos restos a pagar impactou a aplicação de recursos em ASPS, contribuindo para agravar o problema de financiamento do SUS.


Resumen En este trabajo, se discute la ejecución presupuestaria y financiera con las acciones y servicios de salud pública (ASPS) del gobierno federal, de 2002 a 2015, en cuanto al impacto de la restricción de gastos y de los gastos no pagados para la financiación del sistema público de salud de Brasil (SUS). Se encontró que en este periodo el límite de pago autorizado para el Ministerio de Salud no fue suficiente para pagar los gastos de cada año, causando alto registro de gastos no pagados. Además, que la cancelación de parte de esos gastos impactó la asignación de recursos en ASPS, contribuyendo para el agravamiento del problema de financiamiento del SUS.


Abstract This article explores the execution of the Brazilian federal budget for public health programs and services (ASPS), from 2002 to 2015, analyzing the impact of the spending constraint and unpaid commitments on the public healthcare system (SUS) financing. It was found that in this period the authorized payment limit for the Ministry of Health was insufficient to pay yearly expenses, engendering significant amounts of unpaid commitments. In addition, the cancellation of part of the unpaid commitments impacts the allocation of resources in ASPS, further aggravating SUS financing difficulties.


Subject(s)
Unified Health System , Budgets , Capital Financing , Financing, Government , Public Health Services
13.
Rev. panam. salud pública ; 42: e4, 2018. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-961795

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo Evaluar desde los puntos de vista técnico y político la capacidad de Bolivia para generar espacio fiscal para salud que le permita sostener los avances y cumplir el compromiso de un gasto público en salud de 6% del producto interno bruto (PIB). Métodos Se realizó una revisión de la evidencia internacional sobre espacio fiscal y sus mediciones. El análisis técnico se desarrolló a través del uso de estadísticas e informes oficiales de múltiples fuentes secundarias nacionales e internacionales. El análisis político y social se llevó a cabo mediante 20 entrevistas a representantes de organismos e instituciones. Resultados Existe capacidad para crear espacio fiscal en salud para Bolivia. Las fuentes con mayor factibilidad técnica y política son tres: el crecimiento económico vinculado al compromiso de repriorización del gasto público en salud, mejoras de las fuentes internas de recaudación a través de la reducción de la informalidad y reducción de los gastos tributarios. Con menos factibilidad se sitúa el financiamiento externo y el aumento de las contribuciones a la Seguridad Social. Conclusiones Bolivia está en condiciones de alcanzar un gasto público en salud de 6% del PIB. El tiempo en que logre esta meta depende de mantener la priorización del gasto en el sector, con el consenso de la mayoría social y política y en un marco de crecimiento y estabilidad económica.


ABSTRACT Objective To assess from a technical and political point of view the capacity of Bolivia to generate fiscal space for health that allows it to sustain progress and fulfill the commitment of a public health expenditure of 6% of gross domestic product. Methods A review of the international evidence on fiscal space and its measurements was conducted. The technical analysis was developed through statistics and official reports from multiple national and international secondary sources. The political and social analysis was carried out through 20 interviews with representatives of organizations and institutions. Results There is capacity to create fiscal space in health for Bolivia. There are three sources with the greatest technical and political feasibility: economic growth linked to the commitment to reprioritize public spending on health; improvements in the internal sources of revenue through the reduction of informal work; and reduction of tax expenditures. External financing and an increase of Social Security contributions are less feasible. Conclusions Bolivia is able to achieve a public health spending of 6% of gross domestic product. The timing to achieve this goal depends on maintaining the prioritization of spending in the sector, with social and political consensus and within a framework of economic growth and stability.


RESUMO Objetivo Avaliar do ponto de vista técnico e político a capacidade da Bolívia para gerar espaço fiscal para a saúde que lhe permita sustentar o progresso e cumprir o compromisso de uma despesa de saúde pública de 6% do Produto Interno Bruto (PIB). Métodos Foi feita uma revisão da evidência internacional sobre o espaço fiscal e suas medições. A análise técnica foi desenvolvida através do uso de estatísticas e relatórios oficiais de múltiplas fontes secundárias nacionais e internacionais. A análise política e social foi realizada através de 20 entrevistas com representantes de organizações e instituições. Resultados Existe capacidade para criar espaço fiscal em saúde para a Bolívia. As fontes com maior viabilidade técnica e política são três: crescimento econômico ligado ao compromisso de desajustar as despesas públicas em saúde, melhorias nas fontes internas de receita através da redução da informalidade e redução de despesas tributárias. Com menos viabilidade é o financiamento externo e o aumento das contribuições para a Segurança Social. Conclusões A Bolívia é capaz de alcançar gastos de saúde pública de 6% do PIB. O tempo que atinge esse objetivo depende da manutenção da priorização dos gastos no setor, com o consenso da maioria social e política, tudo em um quadro de crescimento econômico e estabilidade.


Subject(s)
Humans , Healthcare Financing , Universal Health Insurance/organization & administration , Healthcare Financing , Health Resources/supply & distribution , Bolivia
14.
Rev. panam. salud pública ; 42: e86, 2018. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-961798

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo. En 2014, los países miembros de la Organización Panamericana de la Salud firmaron la Estrategia para el acceso universal a salud y cobertura universal de salud. En ella, se comprometieron a aumentar el gasto público en salud hasta alcanzar la meta referencial de 6% del producto interno bruto (PIB). El objetivo de este trabajo es determinar, para cada uno de los países de la Región, si pueden alcanzar esta meta solo con crecimiento económico y, en el caso de ser posible, en qué plazos lo harían. Métodos. Se utilizaron datos del Banco Mundial y de la Organización Mundial de Salud y se estimaron las elasticidades del gasto público en salud con respecto al PIB para cada país. Con base en el crecimiento económico real y el proyectado por el Fondo Monetario Internacional 2016-2021, se proyectó la serie de gasto y se determinó el año en el que alcanzarían 6% del producto. Resultados. Seis países ya han alcanzado la meta de 6%. Los países de América Latina y el Caribe que la han logrado son aquellos que mantienen sistemas de salud únicos, basados en acceso y cobertura universales. Si se mantiene la priorización actual del gasto público en salud, tres países podrían alcanzar la meta en la próxima década. Otros cuatro países lo harían antes de medio siglo, diez en la segunda mitad y uno tendría que esperar hasta la próxima centuria. Por último, 13 países nunca alcanzarían la meta propuesta. Conclusiones. Este análisis demuestra las limitaciones del crecimiento económico como fuente de espacio fiscal. Será necesario recurrir a otras fuentes como mayor recaudación tributaria, impuestos específicos en salud y mayor eficiencia en el gasto público, lo que demandará un diálogo social y político de los países en torno al compromiso con los principios de la salud universal.


ABSTRACT Objective. In 2014, the Pan American Health Organization member countries signed the Strategy for Universal Access to Health and Universal Health Coverage. In it, they committed to increasing public health expenditure until reaching the benchmark of 6% of gross domestic product (GDP). The objective of this paper is to determine, for each country in the Region, if they can reach this goal by economic growth alone and, if so, how long it would take. Methods. Using World Bank and World Health Organization data, elasticity of public health expenditure with regard to GDP was estimated for each country. Real economic growth and International Monetary Fund projections for 2016-2021 were used to project the expenditure series and determine the year each country would reach 6% of GDP. Results. Six countries have already reached the 6% goal. The Latin American and Caribbean countries that have achieved it are those that have single health systems, based on universal access and coverage. If current prioritization of public health expenditure is maintained, three countries could reach the goal in the next decade. Four more countries would reach it before mid-century, ten in the second half of the century, and one would have to wait until the next century. Finally, 13 countries would never reach the proposed goal. Conclusions. This analysis demonstrates the limitations of economic growth as a source of fiscal space. Other sources will need to be tapped, such as increased tax collection, specific health taxes, and greater efficiency in public spending, which will require social and political dialogue in the countries regarding their commitment to universal health principles.


RESUMO Objetivo. Em 2014, os Estados Membros da Organização Pan-Americana da Saúde firmaram a Estratégia para o acesso universal à saúde e cobertura universal de saúde com a qual se comprometeram a aumentar o gasto público em saúde até atingir a meta de referência de 6% do produto interno bruto (PIB). O objetivo deste estudo foi determinar se cada um dos países da Região conseguiria atingir esta meta apenas com o crescimento econômico e, neste caso, em que prazo. Métodos. O estudo se baseou em dados obtidos do Banco Mundial e da Organização Mundial de Saúde (OMS). Foi estimada a elasticidade do gasto público em saúde com relação ao PIB para cada país. A partir do crescimento econômico real e do crescimento projetado pelo Fundo Monetário Internacional para o período 2016-2021, foi feita a projeção dos gastos e determinado o ano em que seriam alcançados 6% do PIB. Resultados. Seis países já atingiram a meta de 6%. Os países da América Latina e Caribe que atingiram esta meta são os que têm um sistema de saúde único baseado no acesso e cobertura universais. Se for mantida a priorização atual do gasto público em saúde, três países conseguiriam alcançar a meta na próxima década. Outros quatro países atingiriam a meta antes de meados do século, 10 na segunda metade deste século e um somente a alcançaria no século seguinte. E, por fim, 13 países nunca atingiriam a meta proposta. Conclusões. Esta análise demonstra as limitações do crescimento econômico como fonte de espaço fiscal. Será necessário recorrer a outras fontes, como maior arrecadação tributária, impostos próprios para a saúde e maior eficiência no gasto público, o que demanda dos países um diálogo social e político quanto ao compromisso com os princípios de saúde universal.


Subject(s)
Universal Health Insurance/economics , Healthcare Financing , Health Resources/organization & administration , Latin America
15.
Rev. panam. salud pública ; 42: e8, 2018. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-961756

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo Analizar las fuentes de espacio fiscal para el sector salud en Honduras en un contexto de reforma del sector, con el compromiso de alcanzar una meta de gasto público en salud de 6% del producto interno bruto (PIB). Métodos Se realizó un análisis de la condición básica y las fuentes de espacio fiscal en base a una revisión bibliográfica y datos secundarios. Se estimó el tamaño de las fuentes con datos oficiales, estadísticas internacionales y estudios previos. De manera complementaria al estudio, se realizó un análisis de la factibilidad política y se aplicó una encuesta en línea a actores clave. Resultados Las estimaciones de la condición básica de crecimiento económico muestran que es necesario identificar otras fuentes para poder generar nuevos recursos. La reciente reforma tributaria limita la factibilidad política de generar nuevos impuestos, a excepción de los impuestos al pecado cuya recaudación se podría asignar exclusivamente a salud. La reforma de protección social abre el camino para explorar medidas que liberen recursos con mejoras en la eficiencia del sector. Una limitante en el caso del gasto público proveniente de la seguridad social es el techo de la base contributiva, independiente de una aceleración en la formalización laboral. Conclusiones Honduras puede avanzar en lograr la meta de un gasto público en salud de 6% del PIB que respalde los planes de reforma sectorial, pero sus opciones se ven limitadas por la reciente reforma tributaria. La reforma de protección social en salud debe considerar los recursos adicionales que tendrá disponibles para no poner en riesgo su implementación.


ABSTRACT Objective To analyze sources of fiscal space for the health sector in Honduras, in the context of sectoral reform, with a commitment to achieving the target of public expenditure on health equivalent to 6% of gross domestic product (GDP). Methods An analysis of baseline conditions and sources of fiscal space was conducted on the basis of a literature review and secondary data. The size of each source was estimated from official data, international statistics, and previous studies. In parallel to this study, political feasibility was analyzed and an online survey was administered to key actors. Results Estimates of baseline conditions for economic growth show that other sources must be identified in order to generate new resources. The recent tax reform limits the political feasibility of creating new taxes, except for "sin taxes", that could be used exclusively to fund health. Social protection reform paves the way to explore measures that could make resources available by improving efficiency in the sector. One limitation on public expenditure based on social security contributions is the ceiling on taxable income, notwithstanding acceleration in the formalization of the labor market. Conclusions Honduras can advance towards achieving the target of public expenditure on health equivalent to 6% of GDP with the support of plans for sectoral reform, but its options are limited by the recent tax reform. The reform of social protection in health should consider additional available resources so as not to jeopardize implementation of the reform.


RESUMO Objetivo Analisar as fontes de espaço fiscal para saúde em Honduras no contexto da reforma do setor, com o compromisso de alcançar uma meta de gasto público em saúde de 6% do produto interno bruto (PIB). Métodos Foi realizada uma análise da situação básica e das fontes de espaço fiscal com base em uma revisão da literatura e dados secundários. Foi estimado o tamanho das fontes com dados oficiais, estatísticas internacionais e estudos prévios. Para complementar o estudo, foi realizada uma análise da viabilidade política e uma pesquisa online com os principais interessados diretos. Resultados As estimativas da situação básica de crescimento econômico indicam que é necessário identificar novas fontes para geração de recursos. A reforma tributária recente restringe a viabilidade política de criar impostos, exceto impostos pecuniários cuja arrecadação poderia ser alocada exclusivamente à saúde. A reforma da previdência social abre caminho para examinar medidas para liberar recursos com a melhoria da eficiência do setor. Uma limitante no caso do gasto público proveniente da previdência social é o teto da base contributiva, independente de uma aceleração na formalização das relações de trabalho. Conclusões Honduras pode procurar alcançar uma meta de gasto público em saúde de 6% do PIB que respalde os planos de reforma setorial, mas as opções são limitadas pela recente reforma tributária. A reforma da previdência social em saúde deve considerar os recursos adicionais que terá à disposição para não comprometer a própria implementação.


Subject(s)
Humans , Universal Health Insurance , Healthcare Financing , Honduras , Latin America
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(8): e00182117, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952442

ABSTRACT

Resumo: Pesquisa de campo que objetivou identificar a integração em quatro cidades gêmeas do Paraná, Brasil, os determinantes no deslocamento de estrangeiros nas fronteiras e os entraves existentes para a sua efetivação. Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade com informantes-chave, utilizou-se a análise de conteúdo do tipo temática para o tratamento dos mesmos. Os resultados mostram que as assimetrias de estrutura, recursos, oferta e qualidade da rede de atenção à saúde são determinantes para as circulações transfronteiriças; as experiências de integração se limitam basicamente a ações emergenciais de vigilância em saúde; constituição de grupos de trabalho com pouca resolutividade, dependentes de iniciativas pessoais, não institucionalizadas; o subfinanciamento público é fator de restrição do acesso aos serviços de saúde. Destaca-se o protagonismo do gestor municipal nas regiões de fronteira e a necessidade de seu reconhecimento como ator político internacional.


Abstract: This field research aimed to identify healthcare integration among four twin cities in Paraná State, Brazil, the determinants of cross-border movements of foreigners, and the obstacles to such integration. Data were collected through in-depth interviews with key informants that were analyzed with thematic content analysis. The results showed that asymmetries in the structure, resources, supply, and quality of the network's health services are determinants of cross-border movements. The experiences with integration are limited basically to emergency measures in health surveillance. Working groups are formed with limited case-resolution capacity, depending on personal, non-institutionalized initiatives. Public underfinancing is a limiting factor for access to health services. Municipal health services managers play a leading role in border areas, and they should be acknowledged as international political actors.


Resumen: Se trata de una investigación de campo que tuvo por objetivo identificar la integración en cuatro ciudades gemelas del Paraná, Brasil, los determinantes para el desplazamiento de extranjeros en las fronteras y las trabas existentes para hacerla efectiva. Los datos fueron recogidos mediante entrevistas en profundidad con informantes clave, se utilizó el análisis de contenido de tipo temático para el tratamiento de los mismos. Los resultados muestran que las asimetrías de estructura, recursos, oferta y calidad de la red de atención a la salud son determinantes para la circulación transfronteriza; las experiencias de integración se limitan básicamente a acciones de emergencia de vigilancia en salud; constitución de grupos de trabajo con poca resolutividad, dependientes de iniciativas personales, no institucionalizadas; la escasa financiación pública es un factor de restricción para el acceso a los servicios de salud. Se destaca el protagonismo del gestor municipal en las regiones de frontera y la necesidad de su reconocimiento como actor político internacional.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Regional Health Planning/organization & administration , Comprehensive Health Care , Delivery of Health Care, Integrated/organization & administration , Health Services Accessibility , Paraguay , Argentina , Uruguay , Brazil , Cities , Emigrants and Immigrants , Health Policy , International Cooperation , National Health Programs
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(12): e00150117, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974611

ABSTRACT

O objetivo do estudo é explorar a associação entre componentes do Piso de Atenção Básica (PAB) fixo e variável, fatores sociodemográficos e perfil epidemiológico com as despesas municipais em atenção primária à saúde no Rio Grande do Sul, Brasil. Foi realizado estudo ecológico com 496 municípios do Rio Grande do Sul. A variável despesa média municipal dos anos de 2011 a 2013 do bloco financeiro da atenção primária à saúde que representou as despesas efetivas com o repasse de recursos federais foi extraída do Relatório Gerencial da Sala de Apoio à Gestão Estratégica. Utilizou-se modelo de regressão linear múltipla. Para fins de ajuste do modelo, as variáveis foram agrupadas em cinco blocos de acordo com o objetivo do estudo. A despesa média com atenção primária à saúde foi de R$ 81,20 (DP ± 35,50) por habitante-ano. O bloco de variáveis que compõem o PAB fixo explicou 39% (R2 = 0,39) da variabilidade de despesas entre municípios, enquanto que, no bloco do PAB variável, o R2 foi 0,82, no bloco sociodemográficas, o R2 foi 0,26, no bloco de estrutura-desempenho, o R2 foi 0,46, e, no bloco de perfil epidemiológico, o R2 foi 0,15. No modelo final, a variável que esteve associada a maiores valores estimados de gasto com atenção primária à saúde foi a taxa de equipes de saúde da família. Municípios com o número de equipes entre 135 e 41 por 100 mil habitantes-ano possuem um gasto de R$ 51,00 per capita a mais do que municípios com o número de equipes entre 0 e 8. Despesa em atenção primária à saúde parece estar mais atrelada às políticas federais de indução do que a fatores associados com a demanda em saúde, como o perfil demográfico e epidemiológico dos municípios do Rio Grande do Sul.


The study's objective was to explore the association between the components of fixed and variable Minimum Basic Care (Portuguese: PAB), sociodemographic factors, epidemiological profile, and municipal spending in primary health care in Rio Grande do Sul State, Brazil. An ecological study in 496 municipalities (counties) in the state was carried out. Mean variable municipal spending from 2011 to 2013 from the financial block of primary health care, representing the actual spending with federal budget transfers, was based on data from the Management Report of the Strategic Management Support Room, and multiple linear regression was used. To adjust the model, variables were grouped in five blocks according to the study's objective. Mean spending on primary health care was BRL 81.20 (SD ± 35.50) per inhabitant-year. The block of variables comprising the fixed PAB component explained 39% (R2 = 0.39) of the variability in spending between municipalities, while for the variable PAB block, R2 was 0.82, in the sociodemographic block, R2 was 0.26, in the structure-performance block R2 was 0.46, and in the epidemiological profile block the R2 was 0.15. In the final model, the variable associated with the highest estimated values for spending on primary health care was the rate of family health teams. Municipalities with 135 to 41 teams per 100,000 inhabitant-years spend BRL 51.00 more per capita than municipalities with zero to 0 to 8 teams. Spending on primary health care appears to be linked more to federal induction than to factors associated with health care demand, such as the demographic and epidemiological profile of the municipalities in the state of Rio Grande do Sul.


Este trabajo examina la asociación entre componentes del Paquete de Atención Básica (PAB) fijo y variable, los factores sociodemográficos y el perfil epidemiológico con los gastos municipales en atención primaria de salud en Río Grande do Sul, Brasil. Fue realizado un estudio ecológico con 496 municipios de Río Grande do Sul. La variable gasto medio municipal desde el año 2011 a 2013 del bloque financiero de la atención primaria de salud, que representó los gastos efectivos con la transferencia de recursos federales, se extrajo del Informe Gerencial de la Sala de Apoyo a la Gestión Estratégica. Se utilizó un modelo de regresión lineal múltiple. Con el fin de ajustar el modelo, las variables se agruparon en cinco bloques de acuerdo con el objetivo del estudio. El gasto medio con atención primaria de salud fue BRL 81,20 (DP ± 35,50) por habitante-año. El bloque de variables que componen el PAB fijo explicó el 39% (R2 = 0,39) de la variabilidad de gastos entre municipios, mientras que, en el bloque del PAB variable, el R2 fue 0,82, en el bloque sociodemográfico, el R2 fue 0,26, en el bloque de estructura-desempeño, el R2 fue 0,46, y, en el bloque de perfil epidemiológico, el R2 fue 0,15. En el modelo final, la variable que estuvo asociada a mayores valores estimados de gasto con atención primaria de salud fue la tasa de equipos de salud de la familia. Los municipios con el número de equipos entre 135 y 41 por 100 mil habitantes-año poseen un gasto de BRL 51,00 per cápita más que municipios con el número de equipos entre 0 y 8. El gasto en atención primaria de salud parece estar más vinculado a las políticas federales de inducción que a factores asociados con la demanda en salud, como el perfil demográfico y epidemiológico de los municipios de Río Grande do Sul.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Primary Health Care/economics , Health Expenditures/statistics & numerical data , Primary Health Care/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Family Health , Cities/economics , Healthcare Financing
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(3): e00058517, 2018. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-889895

ABSTRACT

La coyuntura venezolana está marcada por una profunda crisis socioeconómica que genera interrogantes sobre sus efectos en el sistema de salud. El objetivo de este trabajo fue analizar las tendencias y la situación actual del sistema de salud venezolano, con especial énfasis en la financiación. Teniendo por base el marco de acción de la Organización Mundial de la Salud para el fortalecimiento de los sistemas de salud, fueron estudiados cinco de los seis componentes básicos del sistema, así como los resultados en términos de cobertura y salud de la población. El financiamiento de la salud en Venezuela resultó ser primordialmente privado, con un elevado y creciente componente de gasto de bolsillo que se coloca entre los mayores del mundo. Asimismo, el sector salud mostró una baja prioridad fiscal, con un gasto público reducido y vulnerable ante las oscilaciones de los precios del petróleo. Por otro lado, la prestación y el acceso efectivo a los servicios de salud se ha visto comprometido en años recientes, debido -entre otros factores- a la disminución en la disponibilidad de médicos, particularmente para algunas especialidades; fallas en la dotación y equipos médicos de los centros de salud; escasez de insumos médicos, medicamentos y vacunas, afectando la salud de la población que registra algunos retrocesos. Las características estructurales de la economía y la dinámica coyuntural socioeconómica han impactado en el sistema de salud venezolano, profundizando problemas de vieja data como la fragmentación, segmentación y "privatización" del sistema y provocando el surgimiento de nuevas dificultades como escasez de medicamentos, opacidad en la información, entre otros.


The situation in Venezuela is marked by a profound socioeconomic crisis that raises questions concerning its effects on the health system. The study's aim was to analyze the trends and current situation of the Venezuelan health system, with special emphasis on financing. Based on the World Health Organization's Framework for Action to Strengthen Health Systems, five of the system's six basic components were studied, along with the results in terms of coverage and the population's health. Healthcare financing in Venezuela proved to be primarily private, with a high and growing share of out-of-pocket expenditures, one of the highest in the world. The health sector is also assigned low fiscal priority, with a reduced public budget, vulnerable to fluctuations in oil prices. Meanwhile, health services provision and effective access have been jeopardized in recent years due to the decreased availability of physicians, particularly in some specialties, gaps in provision and medical equipment in health centers, and shortage of medical inputs, medicines, and vaccines, among other factors, affecting the population's health, worsening of several indicators. The economy's structural characteristics and socioeconomic dynamics have impacted the Venezuelan health system, aggravating longstanding problems like the system's fragmentation, segmentation, and "privatization", triggering the emergence of new difficulties like shortage of medicines and lack of accountability, among others.


A conjuntura venezuelana está caracterizada por uma profunda crise socioeconômica que gera interrogantes sobre os seus efeitos no sistema de saúde. O objetivo deste trabalho foi analisar as tendências e a situação atual do sistema de saúde venezuelano, com especial ênfase no financiamento. Tendo por base o marco de ação da Organização Mundial da Saúde para o fortalecimento dos sistemas de saúde, foram estudados cinco dos seis componentes básicos do sistema, assim como os resultados em termos de cobertura e saúde da população. O financiamento da saúde na Venezuela acabou por ser, sobretudo, privado, com um elevado e crescente componente de despesas diretas que fica entre os maiores do mundo. Além disso, o setor da saúde revelou uma baixa prioridade fiscal, com despesas públicas reduzidas e vulneráveis perante as oscilações dos preços do petróleo. Por outro lado, a prestação e o acesso efetivo aos serviços de saúde foram comprometidos nos anos recentes, devido -entre outros fatores- à redução na disponibilização de médicos, particularmente para algumas especialidades; falhas na dotação e equipes médicas dos centros de saúde; carência de material médico, remédios e vacinas, afetando a saúde da população que registra alguns retrocessos. As características estruturais da economia e a dinâmica conjuntural socioeconómica tem atingido o sistema de saúde venezuelano, aprofundando problemas de longa data como a fragmentação, segmentação e "privatização" do sistema, gerando o surgimento de novas dificuldades como a carência de medicamentos, ausência de transparência na informação, entre outros.


Subject(s)
Humans , Health Services/statistics & numerical data , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Insurance, Health/statistics & numerical data , Medication Systems/statistics & numerical data , Venezuela , World Health Organization , Privatization , Government Regulation , Government Programs , Health Services/economics , Health Services Accessibility/economics , Insurance, Health/economics , Medication Systems/economics
19.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-961768

ABSTRACT

RESUMEN Objetivos Caracterizar el proceso de la Reforma del Sector Salud (RSS) en Perú expresada públicamente en 2013, identificando los principales avances en su implementación y los desafíos pendientes desde la perspectiva de los actores participantes. Métodos Se trata de un estudio de sistematización de la experiencia en el cual se realizaron entrevistas semiestructuradas a 21 informantes clave, incluyendo a tres exministros de salud, y empleando como marco temporal el decenio 2005-2015. Se analizaron bases de datos oficiales para comprobar las variaciones de los indicadores de salud. Resultados La propuesta se basa en la expansión del aseguramiento con predominio de un seguro público en salud bajo el modelo del pluralismo estructurado, con una clara separación entre las funciones de prestación, intermediación financiera, regulación y gobierno. Los principales avances de la RSS identificados son: haber trascendido el criterio de pobreza para el aseguramiento público, el refuerzo de la inversión física y de recursos humanos, el fortalecimiento de una superintendencia orientada a los derechos del usuario, y el del papel del Ministerio de Salud en la salud pública. Y los principales desafíos, la cobertura poblacional del aseguramiento no vinculada con la pobreza, la dotación de recursos humanos especializados y la reducción de gasto de bolsillo. Conclusiones La RSS en el decenio examinado es un proceso que se construye sobre avances de años precedentes al periodo analizado, que consolida en el país un modelo de aseguramiento encaminado a la cobertura poblacional universal sobre la base de un seguro público de salud, y que se expresa en un incremento demostrable del gasto público y de la cobertura, aunque sus avances se ven limitados principalmente en la dotación de recursos humanos especializados y en el gasto de bolsillo, que todavía es muy elevado.


ABSTRACT Objective To characterize the process of health sector reform (HSR) in Peru (launched publicly in 2013), identifying the principal advances in its implementation and the pending challenges from the perspective of the participating actors. Methods This study systematizes experiences through semi-structured interviews conducted with 21 key informants, including three ex-ministers of health, using the decade 2005-2015 as the time frame. Official databases were analyzed to verify variations in health indicators. Results The proposed reform was based on expanding insurance coverage (predominantly public health insurance), following the structured pluralism model, with clear separation between the functions of delivery, financing, regulation, and governance. The main progress in HSR identified by this study involves: having transcended the poverty criterion for public insurance, strengthening investments in infrastructure and human resources, strengthening the National Health Authority with a focus on the rights of users, and reinforcing the public health role of the Ministry of Health. The main challenges involve providing non-poverty-related insurance coverage for the population, having sufficient specialized human resources, and reducing out-of-pocket expenditure. Conclusions In the 10 years under analysis, HSR is a process that builds on the progress made in prior years; a process that consolidates an insurance model aimed at universal coverage based on public health insurance and that has led to a demonstrable increase in public spending and population coverage. However, progress has been limited mainly due to insufficient provision of specialized human resources and out-of-pocket expenditure, which remains very high.


RESUMO Objetivo Descrever o processo de reforma da saúde no Peru como manifestado publicamente em 2013, identificando os principais avanços na execução e os desafios a ser vencidos do ponto de vista dos atores envolvidos. Métodos Estudo conduzido com a metodologia de sistematização de experiências com base em entrevistas semiestruturadas realizadas com 21 principais atores envolvidos, inclusive três ex-ministros da Saúde, e usando o período de 10 anos de 2005 a 2015 como quadro temporal. Bases de dados oficiais foram consultadas para confirmar a variação nos indicadores de saúde. Resultados A proposta de reforma da saúde se baseia na expansão do seguro com o predomínio de um seguro de saúde público segundo o modelo de pluralismo estruturado, com clara separação entre as funções de prestação de serviços, intermediação financeira, regulamentação e governo. Os principais avanços da reforma da saúde identificados foram: transpor o critério de pobreza para o seguro público, estimular o investimento físico e de recursos humanos e reforçar uma direção voltada aos direitos do usuário e ao papel do Ministério da Saúde em saúde pública. Entre os principais desafios estão a cobertura do seguro da população não vinculada à pobreza, a provisão de recursos humanos especializados e a redução da despesa por conta própria. Conclusões A reforma da saúde no período de 10 anos considerado é um processo edificado sobre conquistas obtidas em anos anteriores ao período analisado, que consolida no país um modelo de seguro visando a cobertura universal da população por meio de um seguro de saúde público, e que se expressa em um crescimento demonstrável do gasto público e da cobertura, apesar de os avanços serem limitados sobretudo na provisão de recursos humanos especializados e na despesa por conta própria, ainda muito elevada.


Subject(s)
Humans , Health Care Reform , Health Systems Plans , Insurance, Health , Peru
20.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 23, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-903470

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the epidemiological and economic burden of the health services demand due to diabetes and hypertension in Mexico. METHODS Evaluation study based on a time series study that had as a universe of study the assured and uninsured population that demands health services from the three main institutions of the Health System in Mexico: The Health Department, the Mexican Institute of Social Security, and Institute of Services and Social Security for State Workers. The financing method was based on instrumentation and consensus techniques for medium case management. In order to estimate the epidemiological changes and financial requirements, a time series of observed cases for diabetes and hypertension 1994-2013 was integrated. Probabilistic models were developed based on the Box-Jenkins technique for the period of 2013-2018 with 95% confidence intervals and p < 0.05. RESULTS Comparing results from 2013 versus 2018, in the five regions, different incremental trends of 14%-17% in epidemiological changes and 58%-66% in the economic burden for both diseases were observed. CONCLUSIONS If the risk factors and the different models of care remained as they currently are in the three institutions analyzed, the financial consequences would be of greater impact for the Mexican Institute of Social Security, following in order of importance the Institute of Services and Social Security for State Workers and lastly the Health Department. The financial needs for both diseases will represent approximately 13%-15% of the total budget allocated to the uninsured population and 15%-17% for the population insured depending on the region.


RESUMEN OBJETIVO Analizar la carga epidemiológica y económica de la demanda de servicios de salud por diabetes e hipertensión en México. MÉTODOS Investigación evaluativa basada en un estudio de series de tiempo que tomó como universo de estudio la población asegurada y no asegurada que demanda servicios de salud a las tres principales instituciones del Sistema de Salud en México: Secretaría de Salud, Instituto Mexicano del Seguro Social, e Instituto de Servicios y Seguridad Social para los Trabajadores del Estado. El método de costeo tomó como base las técnicas de instrumentación y de consenso por manejo de caso promedio. Para estimar los cambios epidemiológicos y requerimientos financieros, se integró una serie de tiempos de casos observados para diabetes e hipertensión 1994-2013. Se desarrollaron modelos probabilísticos basados en la técnica de Box-Jenkins para el periodo 2013-2018 con intervalos del 95% de confianza y p < 0.05. RESULTADOS Comparando resultados de 2013 versus 2018, en las cinco regiones, se observaron diferentes tendencias incrementales de 14%-17% en cambios epidemiológicos y de 58%-66% en la carga económica para ambas enfermedades. CONCLUSIONES Si los factores de riesgo y los diferentes modelos de atención permanecieran como están actualmente en las tres instituciones de análisis, las consecuencias financieras serían de mayor impacto para el Instituto Mexicano del Seguro Social, siguiendo en orden de importancia el Instituto de Servicios y Seguridad Social para los Trabajadores del Estado y finalmente para la Secretaría de Salud. Los requerimientos financieros para ambas enfermedades representarán aproximadamente del 13%-15% del presupuesto total asignado para población no asegurada y el 15%-17% para población asegurada dependiendo de la región.


Subject(s)
Humans , Diabetes Mellitus/economics , Diabetes Mellitus/epidemiology , Hypertension/economics , Hypertension/epidemiology , Risk Factors , Health Care Costs/statistics & numerical data , Health Services Needs and Demand , Mexico/epidemiology
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